Resoluções soltas [1]

Tenho pensado em muitas coisas nessa última semana e refletido sobre porquê de eu ter perdido interesse em determinados assuntos. Depois do sonho quase real e inverossímil da noite passada (sim, isso é possível...), encontrei a resposta que eu queria - o que não me serve de nada, na verdade. Engraçado como certas verdades são facilmente assumidas por nós sem causar dor ou sofrimento, ainda que pudessem ter tudo para tal.

A Diva Ruiva acertou em seu palpite quando eu estava certa de que ela estava errada. E eu pensando: ok, de que isso me serve? De nada. Saber a "verdade" não torna as coisas mais fáceis, eu acho. Bom, há casos e casos. No meu caso não muda muita coisa, mas me tira o ânimo para certas coisas.

Dou ombros. Que fazer? Absolutamente nada, a não ser viver um dia após o outro, continuando a correr atrás do que eu quero - e eu quero muito e tanto. Certos assuntos merecem ser tratados com o mínimo de atenção possível, que o tempo se encarrega do resto. É um sentimento que não sei nomear.

Quanto a mim, bem, penso, entre outras centenas de coisas, que acho que morreu um pouco mais do que a adolescente de Last Kiss. Ou talvez seja uma morte temporária - hibernação. Só não sei se essa morte temporária seria bem-vinda. E me atrevo a pensar que talvez não fosse. Talvez esteja precisando de algo mais definitivo...

Ouvindo Start to melt (Peter Bjorn and John)

Comentários

Postagens mais visitadas